Mais uma do diário, em 10/10/2002 (eu devia estar bem revoltado...):
Ah, a fragilidade humana... Inveja, ganância, luxúria, ira e tantas outras coisas tão comuns em toda a história da humanidade são causadas por um egoísmo burro, um egoísmo que não quer o melhor para si, um egoísmo que quer o melhor para si agora. Vamos tirar vantagem agora, vamos mentir um pouco agora, nos satisfazer agora, dormir agora um pouco mais, "vencer" agora. Eu vivo o momento, sou "ishperrto", amanhã é outro dia, pra que se preocupar? Conheço um cara que viveu assim a vida inteira e morreu com 90 anos...
Daí chega alguém e ensina "amai-vos uns aos outros" e todo mundo aplaude "é isso aí, temos que nos amar!" quando o que é entendido é "é isso aí, temos que nos amar a nós memos!". Eu digo que te amo pra poder me amar melhor. Eu sou seu amigo até onde posso tirar vantagem disso. Afinal, eu penso no futuro, não sou imediatista. Estou pensando no bem estar meu e da minha família.
Bem estar até onde? Um mês? Dez anos? O que são cinco segundos de prazer ou vinte anos de comodidade financeira frente a uma vida inteira de remorso?
Estamos em pior situação que a criança que quer agora, pois podemos saber as consequências das nossas escolhas. Simplesmente escolhemos esquecer delas.
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