(...) À tarde fomos visitar uma mulher que nos tinha pedido ajuda no dia anterior. Devia ter uns 40 anos, disse que trabalhava numa operadora de tv a cabo, que teve os documentos roubados e disseram que ela não existia mais, mas ela sabia que existia. Ela foi no consulado americano e eles a filmaram no circuito de segurança, portanto, ela existia, mas as pessoas estavam manipulando informações, a mídia sempre mente, sempre. Disseram que ela era falsa, que, na verdade, no passado ela foi uma médica alemã que matou muitos judeus e que ela deveria pagar por seus crimes, mas não, ela não cometera nenhum. Ela era branca, mas o filho dela estava sendo forçado a encrespar o cabelo e escurecer a pele e um dia, um clone do Nelson, amigo dela, apareceu pra ela, mas ela sabia que era uma cópia, e ela foi assaltada tantas vezes, mas, desculpe, seus dentes... ah, seus dentes! Uma vez, o filho dela, as unhas dele...
17 junho 2004
Paranóia
Trecho do meu diário (sim, eu tinha um diário) com uma das muitas coisas engraçadas que me aconteceram no Rio (esta em 26/5/03):
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