Não, não está faltando uma letra "e" no título. Vou deixar Borges pra uma outra vez e falar de algo um pouco menos erudito, mas nem um pouco menos nerd: Star Trek.
Os Borgs, espécie alienígena de andróides, tem pelo menos uma vantagem sobre os reles humanos, a mente coletiva. Tudo que um deles sente, os outros milhares (milhões?) sentem também. "Espera!", alguém diria, "Isso não é vantagem. Isso tira uma das melhores características da humanidade, a individualidade, a personalidade única de cada ser." Mas o que forma o indivíduo não são as experiências que ele passa, e sim o modo como ele encara (filtra) essas experiências. Assim, mesmo sentindo as mesmas coisas, cada um teria uma impressão diferente do acontecido. Então, com um mínimo de noção (ah, necessária noção!), ninguém pintaria com menos precisão que Da Vinci, ou menos paixão que Picasso, o Bush, conhecendo o passado, não daria mais armas pra gente que vai se tornar problema pro mundo no futuro, e, de uma forma mais prática, eu poderia estar curtindo o JUCA mesmo estando aqui trancado no apê...
Good Grief...
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Um comentário:
Talvez essa coletividade, observada na sociedade Borg, tenha surgido da necessidade de superar obstáculos do desenvolvimento social, por exemplo:
Se todos não conseguem evoluir igualmente, pq não criar uma evolução comum obrigatória? Onde todos, mesmo os que não querem, sejam obrigados a evoluir juntamente com os demais integrantes...
Tudo bem, pode ser meio radical sentir o que o cara lá da esquina está sentindo, mas eles com toda essa “radicalidade” seriam mais desenvolvidos do que nós, “reles humanos”... e nós “reles humanos” com toda nossa individualidade não conseguimos sair desse estado inconsciente onde a individualidade de alguns atrapalha a de outros!
Eu não quero ser um borg, mas se fosse, acho que estaria no lucro.
Já pensou? Se fossemos assimilados?
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