Confesso, estava forçando a veia criativa ao tentar achar algum assunto interessante na internet. Passei por funcionários da Microsoft que compram I-Pods, por uma senhora que confessou ter colado na prova de literatura em 1957, e até por um elefante que aprendeu a usar a privada. Resolvi procurar as notícias estranhas por popularidade, e depois, pelas que receberam as notas mais altas. Oddly Enough, a notícia com a nota mais alta era, pasmem, Lula, Brazilians, to Fight Flab Together, ou Lula e brasileiros lutam juntos contra a flacidez. Sim, segundo a Reuters, o presidente estaria lançando uma campanha publicitária que incentive a prática de esportes e o emagrecimento da população. Seria uma resposta aos estudos e reportagens (inclusive aquela no New York Times, que retrata três turistas gordinhas da rep. Tcheca como brasileiras) que mostram que o país está ficando gordo.
Engraçado que eu não achei a notícia em nenhum site brasileiro. Achei até que o Lula vai fazer uma cirurgia pra tirar a tal carne esponjosa do nariz, o que, todos nós esperamos, vai ajudar a melhorar a respiração e a voz maltratada do nosso querido gordinho barbudo, mas nada de campanha anti-obesidade.
O que o mundo ganha com essas notícias? Se são verdadeiras, por que a imprensa brasileira não diz nada? Rabo-preso com a indústria de doces? Seríamos nós alvo de uma campanha difamatória para destronar a Gisele Bundchen do posto de top model mais importante do mundo? Ou seria um maquiavélico estratagema de Barbados, o destino turístico concorrente do Brasil no ranking mundial, para desviar a cota anual de turistas que buscam um lugar paradisíaco com pessoas magras?
De qualquer maneira, o que me preocupa mesmo é como a notícia do Lula ganhou nota mais alta que a maior invenção desde o tira-grampos, a torradeira que desenha a cara do ursinho pooh.
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