De manhã, não conseguia escapar do maldito trânsito. À tarde, não conseguia escapar do maldito chefe. Mais à noite, durante a palestra na faculdade, não escapava do maldito tédio. Na cama, aliviado, pensou que iria escapar do maldito sonho dentro do carro parado, com o chefe a lhe palestrar. Pensou se era sua mente galhofeira e vingativa, mas como sabia que não era masoquista, constatou que o que lhe faltava era imaginação.
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